Público jovem de Aracruz em busca do primeiro emprego recebeu projeto ‘Partiu Trabalho 2’

Público jovem de Aracruz em busca do primeiro emprego recebeu projeto ‘Partiu Trabalho 2’

Ações tiveram o objetivo de capacitar os jovens para o mercado de trabalho

O projeto ‘Partiu Trabalho 2’ passou por Aracruz entre os dias 16 a 27 de setembro, oferecendo oficinas gratuitas de artes cênicas voltadas para jovens que se preparavam para ingressar no mercado de trabalho.

O objetivo era ensinar técnicas que auxiliassem na busca pelo primeiro emprego. Ao final das oficinas, os estudantes apresentaram um espetáculo, que não apenas fortaleceu os vínculos entre os jovens, seus familiares e a comunidade, mas também celebrou as conquistas alcançadas durante o processo de aprendizado.

A ação visou capacitar jovens para um desempenho otimizado em seus primeiros empregos através do desenvolvimento da expressão corporal, habilidades de improviso e interação em grupo. Além disso, buscou explorar a expressão artística e estética dos participantes por meio das artes cênicas, proporcionando um espaço para crescimento criativo e pessoal.

No Brasil, conseguir o primeiro emprego continua sendo um grande desafio, especialmente para os jovens. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE em 2023, a taxa de desocupação entre jovens de 18 a 24 anos era significativamente alta, atingindo cerca de 29%.

Essa realidade era influenciada pela falta de experiência profissional prévia e pela competitividade do mercado de trabalho, que frequentemente exigia habilidades específicas e experiência anterior mesmo para vagas de entrada. Além disso, a escassez de oportunidades alinhadas com as expectativas dos jovens contribuía para prolongar o período de procura por emprego, impactando não apenas a inserção profissional, mas também o crescimento econômico e social dessa faixa etária.

Pensando nisso, o projeto ‘Partiu Trabalho 2’ abordou uma temática extremamente relevante para a faixa etária, como a utilização das artes cênicas como ferramenta de organização, expressão e integração entre jovens, promovendo habilidades essenciais como comunicação, colaboração e criatividade.

Além disso, explorou as melhores práticas para o ingresso efetivo dos jovens no mercado de trabalho, enfatizando tanto competências técnicas quanto habilidades comportamentais. O desenvolvimento artístico e cultural dos participantes também foi central, proporcionando um espaço para expressão pessoal e crescimento em um contexto de aprendizado e desenvolvimento contínuos.

Lei de Incentivo à Cultura, o projeto ‘Partiu Trabalho 2’ tem a produção da Odin Cultura Entretenimento e Publicidade, apoio da Komedi e Sancell, com patrocínio da Imetame e realizado pelo Ministério da Cultura, Governo Federal União e Reconstrução.

O projeto ‘Partiu Trabalho 2’ aconteceu nas seguintes escolas: Centro Estadual de Ensino Médio em Tempo Integral Monsenhor Guilherme Schmitz e EEEFM Misael Pinto Netto. Ao todo, 1994 jovens foram beneficiados com a iniciativa.

Sobre a Imetame: O Grupo Imetame atua em diversos mercados como metalmecânico, rochas ornamentais, energia, portuário e óleo e gás. A Imetame Metalmecânica é a empresa “mãe” do Grupo e tem mais de 40 anos de história e atua na fabricação, montagem e manutenção de grandes indústrias, atendendo clientes por todo país nas áreas de Papel e Celulose, Siderurgia, Mineração e Petróleo e Gás. É um grupo de empresas com abençoados propósitos e crenças, que acredita que a companhia é um organismo vivo e tem as “pessoas” como sua essência.

Sobre o Ministério: A principal ferramenta de fomento à Cultura do Brasil, a Lei de Incentivo à Cultura contribui para que milhares de projetos culturais aconteçam, todos os anos, em todas as regiões do país. Por meio dela, empresas e pessoas físicas podem patrocinar espetáculos – exposições, shows, livros, museus, galerias e várias outras formas de expressão cultural – e abater o valor total ou parcial do apoio do Imposto de Renda. A Lei também contribui para ampliar o acesso dos cidadãos à Cultura, já que os projetos patrocinados são obrigados a oferecer uma contrapartida social, ou seja, eles têm que distribuir parte dos ingressos gratuitamente e promover ações de formação e capacitação junto às comunidades. Criado em 1991 pela Lei 8.313, o mecanismo do incentivo à cultura é um dos pilares do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac),que também conta com o Fundo Nacional de Cultura (FNC) e os Fundos de Investimento Cultural e Artístico (Ficarts). Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura.

Fotos: Rafael Fernandes

Contato para pautas:

Isabelle Mancini