Caçadores invadem e até acampam em reserva ambiental reconhecida pela Unesco para matar animais
Caçadores não se intimidam, nem mesmo com abordagens policiais ou de órgãos ligados ao meio ambiente. Reserva fica em Sooretama, no Norte do Espírito Santo.
Uma das áreas de proteção ambiental mais antigas do Brasil está sendo ameaçada. Criada em 1941, a Reserva Biológica de Sooretama, no Norte do Espírito Santo, virou alvo de caçadores, que estão invadindo e até acampando na área remanescente da Mata Atlântica para caçar e matar animais silvestres, alguns até ameaçados de extinção, que vivem no local.4
Os caçadores não se intimidam, nem mesmo com abordagens policiais ou de órgãos ligados ao meio ambiente. A caça é proibida no local há 40 anos, especialmente após a reserva ter entrado na lista da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como área de excepcional valor ecológico para humanidade.
Ignorando as regras, os caçadores, sozinhos ou em grupos, se aproveitam de áreas mais fechadas para montar acampamento.
O local provisório se torna uma base até conseguirem pegar e levar embora os bichos silvestres que vivem no espaço. Os caçadores usam de armas a materiais artesanais para as capturas. Alguns dos instrumentos chegam a assustar até mesmo os agentes fiscalizadores da reserva.
Uma das armadilhas é um tipo de arpão confeccionado de forma caseira, que é lançado por um arco. O instrumento apreendido dentro da reserva tem uma ponta que, ao atingir o animal, “gruda”’ dentro do corpo do bicho.
Isso porque é feito com “garras” que se prendem dentro do bicho e impossibilita a retirada, a não ser que seja feita por quem caçou. Depois de alcançar o animal, eles puxam a linha do arpão para fazerem a captura.
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