Aracruz convoca crianças da primeira infância para vacinação

Recém nascidos e crianças de até 6 anos de idade são o público alvo
A vacinação é imprescindível e crucial para a saúde individual e pública. Ao vacinar, protegemos a nós mesmos e também contribui para a imunidade de grupo, limitando a propagação de doenças e protegendo aqueles que não podem ser vacinados, como recém-nascidos e pessoas com sistemas imunológicos comprometidos.
Quanto maior o número de pessoas vacinadas numa localidade, maior é a proteção desses indivíduos, criando a chamada imunidade de grupo, o que impede que as doenças se espalhem facilmente.
Outro aspecto positivo das vacinações é a redução do número de pessoas que são hospitalizadas, gerando economia que pode ser aplicada em outras áreas. Se vacinar é uma atitude altruísta, que beneficia a todos, em especial os entes mais próximos.
Assim a secretária de Saúde de Aracruz, Rosiane Scarpatt, define perfeitamente a vacinação.
“Vacinar não é apenas um ato de amor, é um compromisso com a vida, com a infância e com o futuro”.
No município de Aracruz estão previstas 9.881 vacinações, para a primeira infância, período dos primeiros seis anos de vida de uma criança, desde a gestação até os 6 anos de idade, considerado fundamental para o desenvolvimento físico, cognitivo, socioemocional e para a construção do futuro. É a principal fase de desenvolvimento de um indivíduo, com intenso crescimento cerebral e de aquisição de habilidades essenciais para o desenvolvimento futuro.
No entanto, das 9.881 vacinações previstas, apenas 1.362 foram realizadas. Número quer corresponde apenas a 13,78% do público alvo. A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) reforça que a vacinação dos dependentes é dever dos pais e/ou responsável e um direito garantido diante as legislações federal e estadual.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990), no artigo 14, parágrafo 1º, afirma que: “É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias”.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Governo Federal, garante o acesso gratuito às vacinas para a população brasileira, abrangendo todas as faixas etárias. Criado em 1973, o PNI visa universalizar o acesso às vacinas em todo o Brasil e é um dos maiores programas de vacinação do mundo.
As vacinas obrigatórias para a primeira infância são:
- BCG (contra formas graves de tuberculose);
- Hepatite B;
- Pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b);
- Poliomielite;
- Rotavírus;
- Pneumocócica 10-valente;
- Meningocócica C;
- Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola)
- Varicela;
- Febre amarela (em regiões indicadas);
- E outras, conforme a idade e necessidade.
Segundo Scarpatt, quando falamos de crianças, a vacina não é apenas uma escolha individual, mas também um compromisso com a sociedade.
“As vacinas são ofertadas em todos os nossos equipamentos públicos e sempre atuamos para que possamos sair na frente. Esse é um direito da criança e uma proteção para toda a comunidade. Continuaremos vacinando, protegendo e esclarecendo, afinal, a desinformação deve ser combatida com informação, afinal, as vacinas salvam milhões de vidas todos os anos. É importante esclarecer, ainda, que as vacinas são desenvolvidas com rigor, protocolos e testes clínicos complexos. Mesmo após as liberações, elas continuam sendo monitoradas, garantindo segurança a cada dose”.

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