Lastênio Cardoso, prefeito de Baixo Guandu,mantém posição firme e recusa acordo insuficiente para indenizar os atingidos
Baixo Guandu exige o melhor para sua população!
O município de Baixo Guandu decidiu não aderir ao acordo proposto pela Fundação Renova, que previa o pagamento de R$ 500 milhões em 20 parcelas como reparação pelos danos causados pelo rompimento da barragem da Samarco, em Mariana. O prefeito Lastênio Cardoso e sua equipe analisaram tecnicamente a proposta e concluíram que ela não atende de forma justa às necessidades da população atingida. A decisão foi tomada com base no compromisso da gestão municipal de buscar uma indenização mais digna para os moradores, que há quase uma década sofrem as consequências desse desastre ambiental.
A escolha de Baixo Guandu foi estratégica: ao aceitar o acordo, o município teria que desistir da ação que tramita na justiça inglesa contra a BHP Billiton, controladora da Samarco. Essa ação está em fase final de julgamento e pode garantir indenizações muito superiores às oferecidas no Brasil. Estima-se que os valores possam chegar a R$ 52,4 bilhões para os 49 municípios envolvidos, com pagamento à vista, o que beneficiaria diretamente as cidades atingidas, sem o parcelamento imposto no acordo nacional que seria em até 20 vezes.
Desde o início, a administração municipal tem se posicionado ao lado da população e das famílias atingidas, que até hoje enfrentam dificuldades devido à contaminação do Rio Doce. O prefeito Lastênio e sua equipe têm participado ativamente de audiências e reuniões, inclusive na Inglaterra, defendendo os interesses do município e exigindo uma reparação condizente com os danos sofridos.
“A justiça precisa ser feita de maneira integral. Não podemos aceitar um acordo que não cobre os prejuízos da nossa população. Nosso compromisso sempre foi e sempre será garantir que Baixo Guandu receba o que realmente merece”, declarou o prefeito Lastênio Cardoso.
A decisão do município não interfere nas indenizações individuais, que seguem disponíveis para quem se enquadra nos critérios estabelecidos pela Fundação Renova. No entanto, a prefeitura reforça que a luta pela reparação coletiva continua, para que os atingidos não sejam prejudicados por um acordo que limita seus direitos.
Com a expectativa de um desfecho favorável na justiça inglesa até julho deste ano, Baixo Guandu segue firme na defesa de uma compensação justa, demonstrando que a gestão municipal está comprometida com os interesses da cidade e de sua população.
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