Padrasto de bebê morto após incêndio em casa é preso em Linhares

Padrasto de bebê morto após incêndio em casa é preso em Linhares

O padrasto do bebê que morreu após a casa onde estava pegar fogo, em Linhares, no Norte do Espírito Santo, foi autuado em flagrante por “abandono de incapaz qualificado pelo resultado morte” e encaminhado ao presídio. O homem, identificado como Denis Lemos da Silva, de 28 anos, admitiu que deixou Bryan Gael Perovano da Costa, de um ano e 4 meses, dormindo na residência para ir a um bar, no último sábado (31).

A informação da prisão foi confirmada pela Polícia Civil. A mãe do bebê, que estava trabalhando no momento do incêndio, foi levada à delegacia como testemunha. “O procedimento será encaminhado à Delegacia Especializada de Proteção à Criança, ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) de Linhares para a continuidade das apurações e a adoção das medidas necessárias para a conclusão do procedimento”, completou a corporação.

Ponto a ponto do caso:

  • A PM foi acionada após um bebê dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Shell com queimaduras pelo corpo. Ele recebeu os primeiros socorros, mas não resistiu.
  • A mãe da criança informou que saiu para trabalhar no Centro de Linhares e deixou o bebê aos cuidados do padrasto. Ela relatou ter recebido uma mensagem dizendo que a casa tinha pegado fogo com o menino lá dentro.
  • O padrasto estava na frente da UPA; ele relatou aos policiais que havia ido a um bar perto de casa e deixado o bebê dormindo sozinho. Cerca de 10 minutos depois, pessoas disseram para ele que a casa estava em chamas, e ele voltou para ver o que tinha acontecido.
  • Vídeos que circularam pelas redes sociais mostram vizinhos no local, entrando na residência para tirar o bebê. Quando a criança é retirada, as pessoas que estavam na rua entram em desespero ao verem o estado do menino.
  • O padrasto foi levado à delegacia e autuado por abandono de incapaz qualificado pelo resultado morte. A mãe foi ouvida como testemunha e o caso segue sob investigação.

Fonte: A  Gazeta