Suspeitos de estelionato no Espirito Santo são presos em Minas

Dois homens, de 40 anos, foram presos pelo crime de estelionato na manhã desta terça-feira (12), na BR-262 em Manhuaçu. Os golpes foram aplicados em cidades do Espírito Santo. Os suspeitos estariam fugindo para Belo Horizonte.

“Fomos informados por parte do serviço de inteligência, acerca de um veículo que se deslocava do Espirito Santo sentido a Belo Horizonte, e que o condutor desse veículo juntamente com o passageiro, havia praticado alguns crimes de estelionato nas cidades de Vila Velha e Vitória. De posse das informações, iniciamos um processo de fiscalização na BR-262. Nessa busca, conseguimos localizar cartões de crédito em nome de pessoas distintas e máquina de cartão”, explicou Edson Rhodes inspetor da PRF.

A Polícia Rodoviária Federal do Espírito Santo foi acionada, e partir daí, foi constatado que os homens tinham praticado golpes no estado.

“Os indivíduos haviam praticado golpes principalmente na agência da Caixa Econômica Federal em Vila Velha, agência Central. As vítimas estão reconhecendo de imediato essas pessoas que praticaram esses golpes”, detalhou o inspetor.

Golpe

Os suspeitos usavam o equipamento conhecido como “chupacabra”, que coleta todas as informações do cartão da vítima.

Os criminosos colocavam o contato de uma suposta central telefônica, próximo ao caixa eletrônico, para que as pessoas que tivessem o cartão preso, entrassem em contato.

Do outro lado, uma pessoa que faz parte da quadrilha é orientada a pegar todas as informações possíveis da vítima.”A medida que a pessoa desliga o telefone e vai tentar tirar o cartão e não consegue, ela percebe que foi vítima de um golpe. Então, nessa máquina que apreendemos aqui, já verificamos diversos saques, aproximadamente de 9 a 10 mil reais. Diversos adesivos com essas falsas indicações dessas centrais telefônicas”, disse Edson.

Cartão usado pelos golpistas com os telefones das falsas centrais — Foto: Jailton Pereira

 

“Eles são contumazes. Não negam que praticam esse tipo de crime, informam ainda que esse é o meio de vida que eles tem. Então, a gente está fazendo esse arcabouço de informações e provas, para que a ocorrência fique bem robusta e que sejam tomadas todas as providências”,

Hellen Clementino

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